quinta-feira, 20 de junho de 2013

Inveja mata ou fere



 Inveja mata ou fere

TEXTOOnde os oceanos se encontram –Marina Colasanti (Faz parte do livro Doze reis a moça no labirinto do vento) – inestimável exemplo da capacidade de encantamento da autora.
 PÚBLICO ALVO: 9º ano
AULAS PREVISTAS:  Aproximadamente 3 a 4 aulas.
RECURSOS: Texto, data show, dicionários.
OBJETIVO: Mobilizar a capacidade leitora, principalmente formular e validar hipóteses; colocar em prática as atividades propostas e incentivar a colaboração e a oralidade.
PROCEDIMENTOS:
.Sensibilização
Instigar o aluno para que se interesse pelo texto:
“Alguém já ouviu falar dos sete pecados capitais? Cite algum de que se lembre.”
Faça com que se lembrem de todos (sete), ajude-os fornecendo pistas, escrevendo os pecados na lousa.

.Expectativa em função do autor: apresentação da biografia.
Marina Colasanti (Asmara (Etiópia), 1937) chegou ao Brasil em 1948, e sua família se radicou no Rio de Janeiro. Entre 1952 e 1956 estudou pintura com Catarina Baratelle; em 1958 já participava de vários salões de artes plásticas, como o III Salão de Arte Moderna. Nos anos seguintes, atuou como colaboradora de periódicos, apresentadora de televisão e roteirista. Em 1968, foi lançado seu primeiro livro, Eu Sozinha; de lá para cá, publicaria mais de 30 obras, entre literatura infantil e adulta. Seu primeiro livro de poesia, Cada Bicho seu Capricho, saiu em 1992. Em 1994 ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia, por Rota de Colisão (1993), e o Prêmio Jabuti Infantil ou Juvenil, por Ana Z Aonde Vai Você?. Suas crônicas estão reunidas em vários livros, dentre os quais Eu Sei, mas não Devia (1992). Nelas, a autora reflete, a partir de fatos cotidianos, sobre a situação feminina, o amor, a arte, os problemas sociais brasileiros, sempre com aguçada sensibilidade.
“Vocês já leram algum texto de Marina Colasanti?”

.Levantamento de hipóteses:
Escrever na lousa o título do texto:
Questionar: “O que você acha que vai acontecer numa história com esse título?”

. Drop literário: leitura pelo professor
Esclarecimento de palavras desconhecidas (realizado oralmente pelos alunos através do contexto, por exemplo: “Se o rapaz era tão lindo, o que significa dizer que ela está enamorada?”): trabalho com dicionário realizado em duplas, um aluno com dificuldade e outro sem dificuldade de aprendizagem (caso os alunos não esclareçam o termo de forma inferencial  ou pelo contexto, durante a leitura).

 Pausas em momentos determinados, a fim de que o aluno levante hipóteses e as valide durante e ao final do texto: “Lânia não quer devolver o corpo ao mar, você acha que ela vai conseguir ficar com ele?”; “A estratégia de Lânia para eliminar a concorrência da irmã dará certo?”; “Ao despertar, Lânia tem uma surpresa, o que você imagina que vai acontecer?”
Sugestões: - retomada de elementos referenciais, a fim de verificar a compreensão, quando achar necessário:
“Quem é a silenciosa que chegou?”

.Confirmação de hipóteses e inferências:
Ao término da leitura, perguntar se o final do texto agradou, se esperavam outro desfecho (Sugestão: “Vocês acham que a inveja que Lânia sentia da irmã Lisíope lhe trouxe algum benefício?”)

.Em função da finalidade da leitura, utilização do registro escrito da compreensão do texto:
Pedir que os alunos completem uma sequência narrativa:
Lânia e Lisíope moravam...
Seu trabalho era...
Foi em um desses dias...
Lânia não quis...
Então chamou...
Foi instruída a...
Porém, o moço...
Não satisfeita, chamou novamente...
A Morte instruiu-a a...
Tendo feito isso...
Enquanto as irmãs dormiam...
Ao despertar, Lânia viu...

.Música: (percepção de relações de interdiscursividade)
Se possível, utilizar o data show para compartilhar letra e música com a sala:
Domingo no parque – Gilberto Gil
Audição e discussão relacionando os dois textos: em que convergem ou divergem.
Promover uma breve discussão sobre as implicações da inveja (“Que relações podem estabelecer com a própria vivência?”)

AVALIAÇÃO: Realizada ao longo do processo, observando como são as atitudes do leitor durante a leitura, como explicita suas hipóteses a respeito do conteúdo do texto, se verifica se suas hipóteses se confirmam ou não, identifica e recupera as informações explícitas, se constrói a síntese semântica do texto, se troca impressões a respeito dos textos, se os avalia criticamente.

Situação de aprendizagem desenvolvida por:
Nilva Augusta de Oliveira Vidote




segunda-feira, 17 de junho de 2013

Vamos rir um pouco...                    


PLANO DE AULA
Texto: Avestruz – Mário Prata
Público alvo: 6º ano
Aulas previstas: 3 a 4 aulas
Atividade: Leitura, Reescrita e Réplica da Crônica
Material necessário: Texto e sala de informática.

Justificativa:
Neste texto, pretende-se trabalhar a crônica em seus aspectos irônicos e humorísticos, além de desenvolver habilidades em que o aluno consiga identificar a interdisciplinaridade existente em seu contexto.

Objetivo:
O objetivo é fazer com que o educando seja capaz de desenvolver capacidades de identificar certas características do gênero, motivando-os a sentir prazer e gosto pela leitura. Além de desenvolver habilidades para a prática leitora e escritora, incentivando e estimulando-os, mediante às dificuldades, através de pesquisas que envolvam o planejamento, colocando em prática as tarefas propostas para cada perfil de leitor.

Metodologia
Primeira aula
Antes de iniciar a leitura, fazer um levantamento sobre as leituras que já fizeram sobre textos com humor e ironia, momento em que cada aluno retratará suas vivências/experiências com este gênero.
Após a sondagem, colocar o título na lousa em função de gerar expectativas e perguntas como:
O que é uma avestruz?
Onde se encontra este tipo de animal?
Qual a diferença entre humor e ironia?

Com essa prévia, far-se-á a apresentação do autor com perguntas biográficas:
Alguém já leu alguma obra deste autor?
(Caso alguém tenha lido, contar o que sabe sobre o autor.)
Após o levantamento, inicia-se a leitura, contudo fazendo pausas que enfatize-a, fazendo intervenções que serão produtivas durante a leitura.
Pedir que registrem em seus cadernos sobre hipóteses da história.
Fazer uma pausa no terceiro parágrafo e pedir que façam a “suspeita inteligente”, em que relatarão suas hipóteses sobre a sequência da história.
No décimo primeiro parágrafo, ocorrerá uma segunda pausa com perguntas como:
Diante de tantos argumentos, será que o garoto mudaria de ideia ao querer ou não o avestruz?
Se fossem vocês, continuariam com a ideia de ter o avestruz como animal de estimação?

Ao término da leitura, far-se-á a socialização da atividade, fazendo perguntas para os alunos sobre o texto em seu contexto:
O menino conseguiu o que queria?
O narrador, usando de relatos informativos, sobre o avestruz, conseguiu atingir o objetivo? Qual era este objetivo?

Segunda aula
Nesta segunda aula, fazer seis grupos de cinco alunos para levá-los à sala de informática disponibilizando os endereços eletrônicos abaixo e o tema que cada grupo deverá pesquisar.
Sites disponíveis para pesquisa:
www.google.com.br: Pt.wikipedia.org/wiki/avestruz

Grupo 1: Descrição do avestruz.
Grupo 2: Comportamento do avestruz.
Grupo 3: Características do avestruz.
Grupo 4: Reprodução do avestruz.
Grupo 5: Curiosidades sobre o avestruz.
Grupo 6: Classificações científicas do avestruz.

Terceira aula
Nesta aula, haverá a socialização entre os grupos, expondo o resultado de suas pesquisas, momento em que o professor poderá sanar as possíveis dúvidas.

Avaliação
A avaliação será feita em dois estágios, sendo o primeiro ao término da leitura em que se avalia se os alunos identificaram a ideia principal e se conseguiram compreender o conteúdo implícito no texto “Avestruz”. Levando-se em conta o levantamento de hipóteses feitas pelos alunos.
 Na segunda avaliação, verifica-se se houve êxito nas pesquisas e se houve interação entre os grupos.

Situação de aprendizagem desenvolvida por Denilsa de Fátima Leite Momesso



domingo, 16 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem

Texto: Pausa (Moacyr Scliar)


Público alvo: 9º ano Ensino Fundamental

Tempo: 2 aulas

Justificativa: O estudo do gênero crônica faz com que o aluno possa analisar diferentes textos profundamente, levantando hipóteses, inferindo informações, contribuindo, assim, para sua aprendizagem, diferentemente dos textos apresentados pelo mundo moderno e tecnológico que faz com que o aluno se perca em um mundo de informações rápidas e sucintas, prejudicando seu poder de argumentação 

Objetivos específicos: Participação efetiva dos alunos diante do texto lido em sala, promovendo no aluno o hábito da leitura, fazendo com que ele conheça e aprecie o gênero e perceba que o leitor tem papel fundamental no ato da leitura, uma vez que, cabe a ele a função de atribuir significado ao texto literário, de concretizá-lo esteticamente, preenchendo os espaços em branco deixado pelo autor, no momento da criação literária.

Objetivos gerais:
àIdentificar o tema tratado na crônica “Pausa”
àPromover o hábito da leitura.
àAnalisar e identificar os aspectos e características do gênero.
àInterpretar e verificar os vários recursos utilizados pelo autor.
àCaracterizar o narrador do texto.

Recursos: rádio, texto impresso.

Desenvolvimento:

·       Dividir a classe em duplas para que possam analisar o texto cooperativamente.
·       Fazer levantamento prévio de informações: Perguntar aos alunos se eles conhecem o autor do conto – Moacyr Scliar. Fazer um breve histórico sobre o autor.
·       Levantar hipóteses a partir do título. O que se espera de uma história com esse título? O que significa para o aluno a palavra “Pausa”?
·       Fazer a leitura compartilhada.
·       Definir a participação das personagens do conto. As personagens expressam os mesmos sentimentos e atitudes em relação à rotina?
·       Relacionar o título do texto com seu assunto.
·       Apresentar à classe a música “Cotidiano” de Chico Buarque e comparar as rotinas dos personagens dos dois textos.
·       Comparar o ritmo da música de Chico Buarque (monótono) com o do conto (acelerado).

·       Levar o aluno a pensar quais sentimentos o autor quis despertar no leitor.
·       O sentimento de cansaço do personagem do conto é comum nos dias de hoje?

Avaliação: O aluno será avaliado no decorrer das atividades, verificando se compreendeu integralmente o tema global do texto, se compreendeu o conteúdo implícito ( inferência e integração do segmento do texto) durante o desenvolvimento das etapas e discussões.




Situação de aprendizagem feita por:  Marisa Arantes

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Texto: O Primeiro beijo – Antonio Barreto.

Público Alvo: 9º ano.

Aulas Previstas 4 a 6 aulas.

Objetivo: Envolver o aluno para que desenvolva a capacidade leitora, tendo em vista, o levantamento de hipóteses, o conhecimento prévio do assunto, por meio da oralidade.

Recursos: Texto, data show, dicionários.

Procedimentos

1º passo-Levantamento prévio do conhecimento dos alunos.

2° passo-Antecipação do tema:
Você já viu um beijo de novela?
O que representa um beijo para vocês?
Qual o significado dos tipos de beijos (beijo na mão, beijo na testa e beijo no rosto). Vocês conhecem a cultura dos países em que os homens se beijam?

3º Passo - Com base no título, o que vocês esperam encontrar no texto, ou seja, quais as suas expectativas?

4º Passo-Expectativa em função do autor: apresentação da biografia.
Vocês já leram algum texto de Antonio Barreto?

5º Passo- Leitura dramatizada do texto, com ênfase na entonação.

6º Passo- Esclarecimento de palavras desconhecidas (estudo do vocábulo por meio de dicionários); após, o professor coloca no papel pardo.

7º Passo- Troca de impressões sobre o texto: O texto atingiu as expectativas? As hipóteses levantadas se confirmaram?

8º Passo- Busca de informações complementares (gasto de calorias, ação dos músculos, batimentos cardíacos, gasto de saliva, substância orgânica, entre outros) – observação: propor ao professor de Ciências que dê uma aula sobre a afirmação “Você é a glicose do meu metabolismo”.

 Ler o texto: A fisiologia de um beijo- Fonte  http://saude.abril.com.br/edicao/0338/bem

Símbolo de vínculo, afeto e aceitação, o encontro entre bocas apaixonadas é levado a sério pela ciência. Descubra o que ele representa para o corpo e por que eleva tanto o bem-estar por Pedro Belo, design Nicole Partos, Ilustração Yan Sorg.


Um só minuto de beijo e, no entanto, quantos segundos de espanto! A frase é de Vinicius de Moraes, mas a sensação descrita é compartilhada pela maioria das pessoas. Será possível explicar racionalmente o que um gesto tão instintivo provoca dentro do organismo? 


"O beijo é um ato que faz o indivíduo se lembrar inconscientemente da amamentação, um período de entrega total. Por isso, traz conforto e confiança", avalia o ginecologista e sexólogo carioca Amaury Mendes Júnior. Para a psiquiatra Carmita Abdo, da Universidade de São Paulo, ele faz parte de uma espécie de iniciação no mundo. "A boca é o principal órgão da comunicação e aprendemos desde cedo a demonstrar afeto por meio do beijo", diz.



Nos últimos anos, a ciência se debruçou sobre o legítimo boca a boca e busca enxergá-lo inclusive como um mecanismo de perpetuação da linhagem. O homem prefere beijos molhados, por exemplo, porque tentaria lançar mais testosterona, o hormônio do apetite sexual, no corpo da mulher, despertando seu desejo. Corre uma hipótese de que o macho poderia até mesmo inferir a quantidade de estrogênio na saliva da fêmea, indício de fertilidade e boa prole.



Também se investiga como o beijo interfere no cérebro e proporciona bem-estar. Um estudo da neurocientista Wendy Hill, do Lafayette College, nos Estados Unidos, constata que o encontro bucal aumenta a produção de ocitocina, o mesmo hormônio que instiga vínculos entre o bebê e a mãe. "O beijo aplaca o estresse e faz liberar endorfinas, substâncias por trás da sensação de tranquilidade", diz Carmita.



Para Mendes Júnior, as carícias entre os lábios são ainda um indicativo de uma vida sexual saudável. "Quando um casal não se beija, a relação já não tem o mesmo afeto", afirma. Por outro lado, parceiros que investem em beijos mais calientes têm maiores chances de garantir ou resgatar a qualidade do bem-bom. "Esse ato é marcado por uma sensação erótica, já que as mucosas da boca são muito enervadas e vascularizadas, só perdendo para os genitais", explica. Dá para entender, portanto, por que a troca de saliva estreita os laços e aumenta a autoestima entre o casal. E você há de convir que não existe melhor presente para quem quer ser eternamente namorado.


*Promover breve discussão sobre os efeitos fisiológicos do beijo.

9º Passo- Troca de impressões sobre o texto: O texto atingiu as expectativas? As hipóteses levantadas se confirmaram?

10ºPasso-Dramatização (em grupos dando um final diferente ao texto).

11º Passo- Exibição do filme: “500 dias com ela”; após, discutir: “Todas as pessoas que passam por nossas vidas tem um papel nela. Marcam-nos de alguma forma e, mesmo que um relacionamento chegue ao fim, pode-se tirar o melhor dele para que possa alcançar o tão sonhado final feliz.” Fazer a correlação com o texto.

12° Passo-Avaliação: Verificar-se-á se o aluno compreendeu integralmente o tema global do texto, se compreendeu o conteúdo implícito ( inferência e integração do segmento do texto) durante o desenvolvimento das etapas e discussões.

Situação de aprendizagem produzida por Iara Regina Bento
  

sábado, 15 de junho de 2013

Primeiro beijo - 1

PROVOCANDO SENSAÇÕES


TEXTO: O primeiro beijo -  Antonio Barreto

 PÚBLICO ALVO: 9º ano

AULAS PREVISTAS:  Aproximadamente 6 aulas.

OBJETIVO: Mobilizar a capacidade leitora, principalmente formular e validar hipóteses; colocar em prática as atividades propostas e incentivar a colaboração e a oralidade.

RECURSOS: Textos, computador(internet).

PROCEDIMENTOS:
Sensibilização: 
.Instigar o aluno para que se interesse pelo texto (Tem alguém apaixonado aqui ?/Então, vocês gostariam de beijar essa pessoa?).
.Escrever na lousa o título do texto:
Questionar: Como você acha que esse beijo vai acontecer? Em qual situação?

Leitura compartilhada:
. Pausas em momentos determinados a fim de que o aluno levante hipóteses e as valide ao final do texto:
Sugestões: Por que o garoto tem o apelido de Cultura inútil?"; "Quem é o culta?"- retomada de elementos referenciais;  "Quem já ouviu falar de Paracelso?"; "Quem é o bactéria falante?" - retomada de elementos referenciais, verificar a compreensão; "Pelo beijo que deram, eles manterão o relacionamento?".
Ao final da leitura, perguntar se o final do texto agradou, se esperavam outro desfecho, que relações podem estabelecer com sua própria vivência.

Pesquisas: (Acessa Escola) -
.Biografia:  "Paracelso" (Esclarecimento de palavras desconhecidas) (Caso os alunos não esclareçam o termo de forma inferencial  ou pelo contexto, durante a leitura).

.Música: (percepção de relações de interdiscursividade)
"Beija eu" - Marisa Monte
Audição e discussão relacionando os dois textos: em que convergem ou divergem.

.Telas:( percepção de outras linguagens).
"O beijo"- Gustav  Klimt;
"O beijo roubado" - Jean Honore Fragonard

Promover discussão relacionando essas linguagens (não verbal) com o texto (verbal): após a observação  das mesmas, fazer perguntas a fim de que o aluno possa oralmente avaliar suas expectativas e sensações em relação às linguagens apresentadas:
Sugestões: Os dois beijos provocam as mesmas sensações nos personagens  ou nos leitores?

.Em função da finalidade da leitura, utilização do registro escrito da compreensão do texto.

AVALIAÇÃO: Observar como são as atitudes do leitor durante a leitura, como explicita suas hipóteses a respeito do conteúdo do texto, se verifica se suas hipóteses se confirmam ou não, identifica e recupera as informações explícitas, se constrói a síntese semântica do texto, se troca impressões a respeito dos textos lidos, se os avalia criticamente.

Situação de aprendizagem desenvolvida por Nilva Augusta de Oliveira Vidote






sexta-feira, 7 de junho de 2013

                        Momentos Inesquecíveis...  


         Meu primeiro contato com a leitura, deu-se por intermédio de minha querida avó, que com toda a sua simplicidade, e por meio de histórias e lendas do folclore, às quais declamava, deixava-me motivada e com curiosidade aguçada em querer aprender a ler e conhecer outras. Logo, me foi possível ter contato com livros, aí sim, tive a oportunidade de ingressar nesse universo que foi, e continua sendo prazeroso até hoje.
       Ressalto também, que minhas professoras tiveram um papel fundamental na aquisição da competência leitora , pois  nos incentivava por meio de cartazes, histórias ilustradas, histórias em quadrinhos e outras atividades que nos envolviam como: declamar poesias, peças teatrais, brincadeira de roda, hora da leitura, entre outras.
      Recordo, que ainda na minha infância, fiquei encantada com as obras de Monteiro Lobato, que além dos livros, eram complementadas  na televisão pelo seriado " Sítio do Picapau  Amarelo", após passei a procurar por mais livros como aquele na escola  e assim, passei  a ter o gosto por outros gêneros literários como: Paulo Leminsk, Rubem ALves, Fernando Pessoa, Cecília Meirelles, José  Saramago, José Alencar, Machado de Assis, Érico Veríssimo entre outros.
    Sobretudo, o mundo das letras, faz com que me aventure por meio das histórias em universos desconhecidos, que enriquece-me, buscando sempre um melhor aprimoramento cultural.
                                                                                              


                                                         Professora Iara Regina Bento





quinta-feira, 6 de junho de 2013

PAIXÃO EM FAMÍLIA



Minha experiência com a leitura começou cedo, já que meu pai é formado em Letras e tinha uma imensa biblioteca (não tem mais, pois eu e meus irmãos “roubamos” muitos dos livros dele). Sempre fui cercada de livros, enciclopédias, revistas e jornais. Lembro que a primeira frase que eu li e entendi foi o nome de um dos livros que meu pai tinha na estante. Chamava-se “A janela do meio”. Adorei! Foi um momento inesquecível. É verdade, que eu, diferentemente de meus irmãos, tinha muita preguiça de ler, principalmente na adolescência. Mas, minha professora de Língua Portuguesa era excelente, e eu fui pegando gosto pela leitura e pelos títulos que ela indicava para lermos (valeu, D. Tânia Tavares! (ainda leciona hoje em dia)). Hoje a leitura tornou-se um hábito da minha família. Sentamos à mesa, e lá se vão os rótulos dos produtos para leitura. Quando o carteiro joga as revistas e os gibis que assino, é uma correria pra ver quem vai ser o primeiro a ler (até o pequeno de 6 anos “lê” com atenção todas as revistas). Meu filho mais velho é fascinado pelos livros, e isso faz com que ele se destaque dentro da sala de aula. Por isso digo sempre para meus alunos: “Quem lê, sempre está em vantagem!”.
Quarta-feira, 05 de junho de 2013

Depoimento de experiência de Leitura e Escrita


A leitura para mim é um lazer de que não abro mão. É quase um vício, aonde vou levo o livro que estou lendo no momento, às vezes leio mais de um, é claro que em momentos diferentes do decorrer do dia. Quando era criança e ainda não sabia ler, eu esperava meus pais e irmãos dormirem à noite, me levantava e ia até o quarto da minha irmã mais velha, Tânia, e roubava os seus gibis (digo roubava, porque ela era muito ciumenta em relação a eles), eram da Turma da Mônica, e corria para a sala de visitas, deitava-me no sofá e deliciava-me com as imagens dos quadrinhos e com isso eu sabia todas as histórias contidas nos gibis. Depois que me alfabetizei li todos os livros infantis que estavam ao meu alcance (Coleção Vaga-Lume e outros). Na adolescência tive contato com outras literaturas e gêneros e com isso aprendi a desenvolver opiniões próprias a respeito do teor de cada livro que chega em minhas mãos ou por indicações. Um abraço a todos.     

sábado, 1 de junho de 2013

Depoimento de experiência de leitura e escrita

    Viagem à infância


Minha experiência com leitura começa na mais tenra infância. Mesmo sem saber ler, as imagens, as letras, tudo me fascinava e me desesperava ao mesmo tempo, pois não conseguia decifrar aquelas coisinhas pretas na folha de papel. Minha mãe era uma mulher simples, costureira, mas que, em sua simplicidade, soube oferecer a mim, através da leitura, todas as vivências e emoções que não podia ter por conta de nossa situação financeira. Todas as vezes que ia até o centro da cidade para comprar aviamentos para suas costuras, passava pelas "Lojas Americanas" e me trazia um livrinho, que, em geral, trazia a forma de uma animalzinho ou objeto, sobre os quais seria a história. Ficava esperando ansiosa o momento de sua chegada para que me lesse aquela história, que depois reproduzia para minhas bonecas, enfatizando a narrativa nos momentos mais tensos, baseando-me na sequência de acordo com a ilustração. Até que, finalmente aos quatro anos de idade comecei a ser alfabetizada por uma vizinha e escrevi meu nome complicado com lápis de cor verde: não foi fácil escrever Augusta, não saiu aquela grandeza, não estavam lá todas as curvinhas para cima, is em vez de us, mas achei o máximo, meu pai me deu um estojo de madeira com lápis e borracha e alguns eram de cor. "Pirei", até que comecei a escrever por todo lado, até nos móveis, e minha mãe deu um "chilique básico". Bem, não parei mais de ler, lia as revista de manequim de minha mãe, devorava gibis, todo dinheirinho que ganhava era gasto com coisas para ler, quando não tinha dinheiro, relia as coisas que tinha. Guardava-as todas em uma caixa de papelão maior do que eu, entrava nela com uma cadeira azul que meu pai fizera para mim e passava horas lá dentro.    Hoje, sou fanática por histórias de terror e mistério, li diversos autores, gosto muito de Maupassant, Poe, Le Fannu e outros, mesmo os brasileiros como Lygia Fagundes Telles, mas prefiro os estrangeiros, deve ser porque conseguem transmitir com mais verossimilhança a atmosfera sombria, fantástica, necessária para que esses textos nos contaminem, literalmente. Gosto também da literatura policial, as crianças deveriam ser obrigadas a conhecerem Conan Doyle, Ágatha Christie, para exercitarem sua capacidade de raciocínio. Adoro ficção científica, H.G. Wells, Aldous Huxley, Inácio de Loyola Brandão, em seu "Não verás país nenhum". Nem um pouco romântica, os romances de amor não me atrem, livros de auto-ajuda, nem pensar. Ainda me atrem os quadrinhos: Mafalda, Garfield, Hagar, amo Calvin, é a minha cara, sou meio...bastante, contestadora. Leio de tudo, cordel, livro infantil, crônica( Luís Fernando Veríssimo é o máximo), tudo que achar lindo, fofo e interessante, tudo que deixe uma marca em mim. Enfim, creio que sou fruto de todas essas experiências leitoras, carrego em mim uma parte de cada obra, cada autor, sua visão de mundo, suas expectativas... sou assim, plural e única.Um abração a todos!!